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  • Foto do escritorApoena Torres Forte de Lima

Ensaio – Estudo Colonial: Estado Sionista de Israel e Palestina

Atualizado: 22 de mar.


Os meios de comunicação hegemônicos, como partes da perpétua guerra semiótica, tratam o extermínio étnico no Oriente Médio como um conflito entre o Estado de Israel e o grupo "terrorista" do Hamas, e, como dizia Michel de Montaigne num de seus ensaios, aludido pelo professor João Batista, no livro Entre o Ideal e o Real, quando não se há o contrapeso de uma formação científica e, fundamentalmente, crítica da realidade, a alma tanto mais cede facilmente à carga das primeiras impressões. De tal forma, é incontornável a apreciação do bloco histórico em questão, tal como os conceitos inexoráveis

e, de não menor importância, desfiliar-se dos princípios universais que não passam da perspectiva ocidental quando menos.


Primeiramente, o conceito de colonização é demasiado caro para a geopolítica latino-americana, haja vista que nosso antecedente nos coibi de uma posição conivente de profunda contradição histórica com nosso

passado. E, para a questão a tratar-se, está nos princípios governamentais do sionista governo: ipsis litteris "colonizar" as terras que reivindicam "judias", através da conhecida colonização por povoamento, levando colonos israelenses às terras dos palestinos, e ocupando-as, armados, circunscrevendo os palestinos a áreas cada vez menores e sem autonomia.


Com isso, ipso facto, destitui toda

e qualquer ordem social fruto de relações históricas e políticas pretéritas, de modo que, como em Gaza – considerada, hoje, uma grande prisão a céu aberto – não haja um Estado de Direito, direitos civis, tampouco políticos. À guisa de exemplo, em Gaza, as forças de repressão Israelenses podem prender palestinos sem o devido processo legal por até 6 meses, incluindo crianças, já que a maioridade é 12 anos para palestinos (enquanto 18 para Israelenses). Outro primário conceito, cuja sumidade no assunto quando ainda vivo, Nelson Mandela, condenou Israel de pratica-lo, é o de Apartheid, muito claro nas determinações eugenistas de subjugação descrita acima do Estado Sionista para com esse povo árabe.


Doutro modo, historicamente se intercalam as justificativas aparentemente mais honoráveis às mais atrozes barbáries, fazendo-se necessidade a desconstrução ideológica delas. Referente a discussão, muitas têm sido as ilações feitas para contra os antissionistas, colocando-os em cabo da

igualdade com o antissemitismo. Para dar cabo a tal colossal inverdade, é preciso memorar Iná Camargo Costa que fez um estudo arguto que, dentre outras coisas, mostrava como o III Reich aprendeu com a propaganda britânica que com suficiente conhecimento da psicologia das massas e alguns outros estratagemas, é possível mostrar que um quadrado é na verdade um triângulo, pois são apenas palavras, e estas podem ser buriladas. Além do mais, nesse mesmo estudo, Marxismo Cultural, ela demonstra por meio de traduções o charlatanismo do Mein Kenpf, as confusões teóricas propositais, em suma, o que se faz através de supracitada e despudorada ilação. Outro complemento literário é a indústria do Holocausto, de Norman Fikelstein, evidenciando o uso do martírio e sofrimento judeu para interesses imperialistas.


Por conseguinte, as atribuições de terrorismo ao Hamas, sem igual utilização ou de maior grau para Israel, é a prerrogativa perfeita para perpetrar mais crimes, como se fez historicamente contra o povo palestino e outros países árabes e do Oriente Médio. Não são os grupos jihadistas senão frutos das invasões, principalmente, americana nos territórios do Afeganistão, Síria, Iraque etc., que derrubaram governos nacionalista árabes

como de Saddam Husseim no Iraque, ou abalar outros como de Bashar al-Assad na Síria, ou por próprio financiamento dos EUA, que criou a Al-Qaeda como frente antissoviética.










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