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  • Foto do escritorApoena Torres Forte de Lima

ENSAIO SOBRE A HERMENÊUTICA E DEMOCRACIA

Atualizado: 1 de mai. de 2023

  Especialmente nas obras de Jean-Jacques Rosseau, com atenção redobrado a Origem das Desigualdades entre os Homens, juntamente com as seguras reflexões de vários pensadores, como Paulo Bonavides, um dos maiores constitucionalistas que o Brasil já teve; Peter Gay, grande historiador alemão e estudioso do Iluminismo, e o professor Luiz Vicente Vieira, é possível propor legítimos argumentos para contra a metafísica individualista dos bramires altissonantes de Liberdade.

    Este último foi termo fundante das incipientes constituições, como a Declaração de Independência dos EUA, por Thomas Jefferson, e, para tanto, da noção de democracia, como quintessência da liberdade.

   Não obstante, pelas conjecturas dos referidos pensadores, há de chegar-se às incongruências e profundas contradições do pensamento liberal-individualista. Pois, a concepção de democracia não deve estar circunscrita a uma liberdade mais verossímil à libertinagem que a qualquer outra.

   Em verdade, deve haver uma positivação social no termo, e, portanto, não apenas um modelo político, mas sim uma concepção de existência, na qual o público prevalece sobre o privado, como diz Luiz Vicente Vieira.

    De tal sorte, a democracia política que não esteja subordinada à democracia social, por excelência, esta fadada a produzir desigualdades, haja vista que numerosos elementos que “obstruem a possibilidade de expressão equânime de todos os membros de uma comunidade política nas decisões coletivas.” Diz-nos Luiz Viente Vieira.

   Sendo assim, permite-se, através de tais proposições, compreender o âmago do pensamento do genebriano Rosseau, em que diz Peter Gay, que a dinâmica das desigualdades não tem fundamento e origem natural, mas como fruto da opulência e da pobreza.

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