top of page
Buscar
  • Foto do escritorApoena Torres Forte de Lima

Três Liberais, um Fariseu Laranja, um Protofascista, um Pérfido e um Democrata: Ensaio aos Liberais

Numa formação político-social, de cujo modo de produção capitalista, que anseia um nível de desenvolvimento econômico e social dos países que estão sobre o platô econômico do desenvolvimento – nações centrais do capitalismo – em pormenores, nações hegemônicas da Europa ocidental, EUA, algumas nações da Ásia oriental e os escandinavos etc. Para chegar a tanto, tornar-se-á inequívoca a ponderação analítica de que todas as sociedades que galgam referida posição, contam com dois fundamentos conflitantes com a posição brasileira, um, histórico, e outro, ideológico hodierno.

Na verificação acachapante da ação história, respectivamente, torna-se lúcida a exploração rapace dos recursos brasileiros, humanos e materiais, desde o pacto colonial. Todavia, volvendo o escrutínio aos países que estão sob o platô, identifica-se que são os mesmos que fundaram suas hegemonias nas bases da exploração do trágico negreiro, exploração colonial, cercamentos etc., e, de tal sorte, conservaram essas hegemonias. As formas de exploração não são incólumes à ação do tempo, pelo contrário, de certo modo, são genitoras de novos tempos, portanto, ganham novos contornos; e que hoje, subjacentes, são urdidos novos aparelhos imperialistas.

Tangenciando o segundo e último fator, a ideologia hodierna, que se mantém soberana na subjetividade coletiva brasileira, é de um liberalismo carcomido pela história (já no século XIX, liberais destoaram dos clássicos, como Friedrich List, que entabulou e advogou o protecionismo), e que tal doutrina, não sendo aplicada, já só é exportado pelos países do “platô”, no intento estratégico de conservar tais importadores numa posição, na divisão internacional do trabalho, subdesenvolvida, produzindo bens in natura, contra-industrial, e contra qualquer possibilidade de ascender, ou subir as escadas do “platô econômico” (referência à explanação do prof. Dr. Paulo Gala).

Referida postura, apregoa a renúncia ao indefectível papel estatal de orientar sua atividade econômica rumo à industrialização, progresso tecnológico e científico. O contrário à ideologia dominante brasileira, é um claro esforço de nacionalismo econômico, de soberania e poder nacional, esforço que atende menos a justiça social que a necessidade endógena de um capitalismo que não se pretende subserviente. É o básico, Liberais.

9 visualizações0 comentário

Comentários


Post: Blog2_Post
bottom of page