O feio torna-se uma construção social à medida que, principalmente hodiernamente, se comparta, fundamentalmente, numa divisão racial e socioeconômica. Mormente, o racismo estrutural inçado na cultura, e assim, nos padrões da sociedade, aduz que a beleza nórdica, de maneira mais ampla, europeia, é o paradigma universal do belo. Portanto, aqueles que destoam nos traços, são marginalizados dos padrões estéticos. E na seara feminina, de alta complexidade, abordando ainda a influência do feminismo liberal, trata do empoderamento como um fenômeno individual, da consquista de posição social, riqueza e corpo apoteótico (o qual deve exibir desmedidamente, hipersexualizando-o, ainda mais). Em segundo lugar, a questão socioeconômica, concerne a elevar o padrão de beleza a um nível excludente, em razão de virtudes econômicas e de status social.
Em consequência do que aqui exposto, temos que elucidarmo-nos dos resultados atrozes psicossociais que envolve a estética.
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